07/06/2010

Comentários do novo século XXI.

Desde os mais antigos registros da história, o homem sempre busca respostas sobre a sua própria existência. Até hoje nunca foi encontrado registro de civilizações que de certa forma não apresentava uma religião, cultos, oferendas, etc. Com o decorrer da evolução das idéias somado as transformações do pensamento humano, a sociedade chegou a uma verdadeira incógnita quando o objetivo é quantificar o nível de conhecimento humano sobre o mundo em que vivemos. O desenvolvimento do mundo tecnológico juntamente com o grande número de descobertas e avanços dos últimos séculos, permitiu atingir um nível realmente exponencial em transmissão de informações.

Há 20 anos era impossível prever o que podemos prever hoje, isto é: o maior avanço tecnológico da história. Estima-se que a quantidade de nova informação gerada este ano é maior do que a acumulada nos últimos 5.000 anos. Se observarmos bem o dia-a-dia das pessoas que vivem nas cidades, a maioria das pessoas não guarda mais suas idéias e opiniões apenas na cabeça, porque estamos em uma era onde existem diversas formas de compartilhar o que pensamos.

É de extrema importância destacar que é literalmente impossível brecar o mundo atual. Ao contrário do que já aconteceu na história, não será uma revolução ou um desejo de mudança que destruirá o capitalismo e seu desenvolvimento contínuo. Creio que não seja exagero afirmar que apenas o fim dos tempos colocará o ponto final a esta evolução. É fato desde tempos remotos que a riqueza do mundo é mal distribuída, mas porque será que tanto avanço tecnológico é proporcional ao tamanho da pobreza mundial? Como é possível uma sociedade que produz mais comida do que a sua população precisa e, no entanto existem tantas pessoas com fome? São perguntas que desde a era A.G.(antes Google) não temos a resposta.

Informática, comunidades sociais, dinheiro, nanotecnologia, robótica, computadores quânticos, inglês como idioma universal; a população cresce e o espaço é o mesmo; precisa-se cada vez mais de estudantes para ocupar profissões que ainda não existem e que usarão tecnologias que ainda não foram inventadas, para resolver problemas que ainda não foram encontrados; um mundo cada vez mais específico; ricos mais ricos, pobres mais pobres; criamos tantas coisas, exploramos tantas pessoas, esquecemos o que não nos interessa; e por mais sarcástico que pareça: estamos cada vez próximos das mais antigas civilizações... Não compreendemos nossa própria existência.